domingo, 23 de maio de 2010

FESTA DE PENTECOSTES






Hoje somos provocados pela palavra a viver a colheita dos Dons do Espírito que habita em nós. Pentecostes é a festa da alegria de Deus; não só onde colhemos os Dons como também acolhemos as pessoas nas suas particularidades com alegria e entusiasmo.

Como comunidade devemos compartilhar essa riqueza que cada pessoa trás consigo, é Espírito quem anima e encoraja a não temer diante das dificuldades, na certeza de que o Senhor está conosco..
Da mesma forma que a árvore enraizada retira do solo a seiva que á mantém viva e a faz produzir frutos, mantendo nossos pés no chão podemos fazer florescer esses dons que já habitam em nós, servindo de exemplo para o outro fazer com ele reconheça os seus Dons.

Vamos deixar o Espírito Santo agir!!!



Referências Bïblicas

At 2, 1-11

Sl 103(104)

1 Corintios 12 - 3B-7.12-13

Jo 20,19-23

terça-feira, 18 de maio de 2010

domingo, 16 de maio de 2010

Palavra de Deus: Veículo de Comunicação


Hoje, dia da Ascensão do Senhor, o evangelho convida-nos a refletir sobre a importância da comunicação. Diariamente, relacionamo-nos com pessoas e, inconscientemente, desenvolvemo-nos psíquico, físico e relacionalmente, mas nem sempre essa interação é feita com o devido cuidado. Os problemas do cotidiano são vistos como obstáculos para nos distanciarmos dos cuidados, os quais toda pessoa humana precisa, porém, nada mais são que desafios à nossa criatividade, a qual deve ser discernida na Palavra. A Palavra de Deus é um veículo de comunicação, onde Ele fala conosco e nos mostra que devemos ser pessoas, não pelos bens materiais, e sim pelo papel que assumimos como filhos de Deus. Além de estarmos a Seu serviço, de comunicar o projeto do Reino às pessoas.

Referências Bíblicas:

At 1, 1-11

Sl 46
Ef 1, 17-23

Lc 24, 46-53

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Eucaristia o Pão da Vida



Convidamos toda a Comunidade Mercedária á assistir o documentário produzido pela Videologia Comunicação; que tem como tema central a Eucarista. Vamos prestigiar essa bela iniciativa de anunciar ao mundo esse amor infinito.

terça-feira, 11 de maio de 2010

A Maria da minha vida


Parece que foi ontem, minha mãe entrou comigo num lugar grande cheio de coisas que eu nunca tinha visto, eu era bem pequeno e mal podia entender pra onde ela me levava pelas mãos e me disse: Olha filho! A mamãe do céu! Recordo-me que ao voltar os olhos para direção que seus dedos apontavam enxerguei duas cores: azul e branco e o rosto de uma mulher que eu nunca tinha visto antes. Era a mamãe do céu. Pensei comigo: Se minha mãe disse que ela é como mãe eu preciso confiar nela, afinal quem cuida de mim é minha mãe! Não podia expressar conceitualmente isso, mas sentimentalmente isso era suficientemente claro para mim.

Desde esse dia passei a entender que aquela mulher que minha mãe apontou iria substituí-la sempre que ela estivesse ausente. Até que um dia na catequese minha catequista disse uma coisa que me deixou frustrado. Essa é a mãe de Jesus! Vamos rezara. Fiquei com raiva, não podia ser verdade, afinal a minha mãe era só minha.

Passou o tempo e aquela senhora de azul e branco continuava a ser minha mãe. Até que um dia eu entendi que eu não era filho único, que eu tinha irmãos e que era preciso partilhar com eles as alegrias e tristezas, o alimento, os brinquedos e tudo que eu tinha inclusive minha mãe. Confesso que não foi fácil, às vezes vinham lágrimas por ter que dividir, mas ela me ensinou a partilhar tudo, até mesmo minha vida.

Fui crescendo em meio à simplicidade da minha família e um dia escutei o padre dizendo que aquela mulher de azul e branco era mãe de uma pessoa muito importante, de Jesus e que ele era Deus e mandava em tudo. Fiquei com medo e não queria mais chegar perto dela com medo de ser castigado, afinal, minha mãe sempre me disse que Deus castiga quem não se comporta bem. Imagina se ele descobre que eu queria roubar a mãe dele.

Minha mãe sempre foi muito preocupada comigo. Lembro-me que muitas vezes que ficava doente ela passava sempre no meu quarto pra ver se eu estava melhor, colocava a mão na minha testa e às vezes passava horas olhando pra mim e eu fingindo que estava dormindo só pra experimentar aquele amor. Foram também muitas as vezes que eu a fiz ficar nervosa e chorar pelas minhas incompreensões e até falei palavras feias, mas ela nem ficou com raiva de mim.

Uma vez fiquei tão mal que tive eu fazer uma cirurgia e ela lá sempre comigo, até dormiu no chão só pra não ter que deixar o hospital, algumas pessoas me disseram que ela chorou quando eu estava na mesa de cirurgia e ficou extremamente desesperada.

Hoje sei que foi ela que me carregou no ventre, que foi ela quem passou noites em claro cuidando da minha pequenez, que foi ela quem cuidou de mim quando fiquei doente e que me aconselhou quanto tinha dúvidas ou estava triste. Engraçado! Minha mãe nunca usou azul e branco, mas me mostrou que se Maria é mãe ela é igualzinha a ela.


Frei Wesley Dias Santos, OdeM

domingo, 9 de maio de 2010

Sexto Domingo da Páscoa


Na liturgia da palavra de hoje, somos convidados a olhar a vocação de mãe dentro do projeto do Reino.

Projeto esse que consiste na reunião, na partilha da palavra e da Eucaristia. A vocação maternal em relação a familia é uma ação educativa para Deus, que habita na comunidade, no cuidado com as relações e com a família. Formando pessoas capazes de serem sinais de Deus na história, e remetendo-nos a reflexões profundas como:
Você sabe qual é a sua intimidade com a palavra que habita em você? Você tem colocado em prática essa palavra?

O povo de Deus precisa pedir o Espírito Santo para não ser omisso diante dos problemas e para não entrar nos esquemas do mundo, mas sim buscar a Paz, pois o povo de Deus em comunidade é convocado a superar os problemas através da discussão que gera mudança.

Por isso Mãe, sua vocação é fundamental para nossa sociedade, á vocês o nosso Muito Obrigado.

Feliz Dia das Mães
Referências Bíblicas:
At 15, 1-2.22-29
Ap 21, 10-14.22-23
Sl. 66
Jo 14, 23-29

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Vigília de Pentecostes

CLIQUE NA IMAGEM PARA AMPLIA-LA.

terça-feira, 4 de maio de 2010

A missão nas grandes cidades

Em sua obra ‘Viver na cidade – Pistas para a pastoral urbana’ José Comblin faz um estudo acerca dos desafios de evangelização nas grandes cidades e busca uma compreensão do processo de urbanização, tentando olhar a cidade em seus aspectos positivos e apontando os principais desafios da pastoral urbana.

Em primeiro lugar discute as reais motivações que levam as pessoas a deixarem o campo e emigrarem para a cidade, visto que segundo ele as razões aparentes nem sempre são as razões verdadeiras, mais profundas que até mesmo inconscientemente impulsionam as pessoas.

O eu significa a cidade? A cidade é movimento, novidade, dinamicidade. Entrar nesse ritmo significa quebrar padrões pré-estabelecidos e construir a própria existência, isso causa certa sensação de libertação. Os meios de comunicação mostram tudo que a cidade tem a oferecer numa espécie de encantamento.

As estruturas da vida social no campo são extremamente rígidas, pesadas de serem cumpridas e nem sempre vividas por convicção, mas por tradição. A família, a moral, a austeridade, o trabalho árduo e uma serie de outros fatores fazem com que muitos jovens deixem o campo por não agüentaria esse sistema de dominação. Os sonhos de liberdade levam os jovens para a cidade onde sonham em poder ser o que quiserem. Ainda que a vida na cidade não seja um mar de rosas as pessoas preferem suportar os problemas que cumprirem por obrigação a vontade de outros.

No entanto, à medida que os esquemas do campo vão desaparecendo outras formas de dependência vão surgindo dentro da vida na cidade, sujeição aos donos do trabalho, dos proprietários das casas e favelas, e as novas autoridades que vão se impondo nos bairros, como por exemplo, os narcotraficantes e ainda que aparentemente sejam problemas mais graves parecem ser mais toleráveis.

A Igreja católica e as Igrejas Cristãs históricas parecem ter certo receio desse movimento de urbanização. A tentativa de frear o processo pode estar ligada a uma série de ideais, primeiro a idealização da vida monástica no período patrístico, o sentido de fuga do mundo para o encontro com deus na solidão, depois o papel social que representam o padre e o pastor no campo que é extremamente distinto na cidade, depois a cidade vive da transformação, da criatividade, da novidade e a burocracia clerical teme não ser capaz de recriar e reinventar, seria como ter que entrar na competição e os líderes clericais são formados para administrar e não para conquistar ou para criar. Por isso o discurso é tão ultrapassado, colocando a cidade como lugar de perigo a fé genuína e como lugar de pecados, a partir daí podemos entender porque a estrutura paroquial tende a se tornar homogênea, uniforme e tradicional reproduzindo a vida camponesa.

Se o convívio com a natureza nos aproxima de Deus também a cidade é espaço dessa relação entre homem e Deus porque nos revela o maior desafio para nós cristãos o espaço de encontro com o outro, sobretudo o marginalizado e excluído, o convite a ser o bom samaritano.

A própria experiência paulina nos mostra que é bem mais fácil evangelizar a cidade que o campo, visto que o campo está mais preso às tradições e costumes e a cidade mais aberta e receptiva ao novo. Sem contar que ser cristão no campo nem sempre pressupõe liberdade de escolha, ou se assume por tradição e costume ou por falta de opção mesmo.

Cleto Caliman escreveu um artigo bastante interessante ‘A Evangelização na cidade hoje – Algumas reflexões pedagógico-pastorais’, onde traz discussões sobre esta temática da presença da Igreja e sua missão nos grandes centros urbanos e começa fazendo memória de Santo Domingo que fala da importância da Igreja inculturar o evangelho na cidade e no homem moderno.

Segundo ele a Igreja não pode mais organizar sua pastoral baseando-se na cidade tradicional tricêntrica: ao redor da Igreja, da praça e da moradia, a moderna é policêntrica definida por interesses, os mais variados: economia, política, cultura, religião, lazer e etc.

A própria religião se encontra numa nova configuração nos centros urbanos, enquanto na sociedade tradicional tem a super valorização das instituições, na sociedade moderna são valorizados os espaços de experiência subjetiva das pessoas que buscam cada vez mais religião sem Igreja.

Quais seriam então os desafios que se apresentam?

O primeiro seria a dificuldade de gerar a experiência da fé eclesial, isso se dá devido a duas grandes rupturas: a 1° porque a experiência tradicional da fé não consegue mais transmitir seus valores as novas gerações. Não consegue reproduzir. Segundo a ruptura entre religião e Igreja, a fragmentação cultural favorece fundamentalismos dentro e fora da comunidade eclesial.

O autor também discute uma questão fundamental a meu ver sobre o impasse da comunicação na Igreja. Embora seja a Igreja essencialmente comunicação, porque vive do anúncio da palavra, esta é uma das áreas que mais se transforma na sociedade moderna e a Igreja utiliza modelos inadequados à atual sociedade das informações.

Como agir então?

É preciso estar atento num primeiro nível a duas realidades: a emergência da subjetividade e a participação das pessoas. A pastoral deve estar atenta a experiência subjetiva da fé dos fiéis, ao primado da consciência e a ligação entre fé e vida cotidiana.

Num segundo nível é importante gerar novas formas comunitárias de vida Cristã, adequadas ao pluralismo das cidades, sem cair no erro de polarização CEBs X movimentos e etc. Além disso é necessário uma reforma no sistema paroquial e a mudança nas relações.

Terceiro nível a Igreja precisa ser visualizada dentro do cenário urbano pós-moderno, não nos moldes da cristandade, mas como sinal profético, como acontecimento libertador e sinal do reino de Deus.

Síntese elaborada por frei Wesley Dias Santos, estudante do 7° semestre de teologia.

Precisamos estar sob o domínio de Jesus

Somos o presente do Pai para Jesus e nos tornamos filhos com Ele. Não teríamos nenhum direito de ser filhos de Deus, de ir para o céu, mas, uma vez que o Pai nos deu de presente para Jesus, agora temos essa graça: somos filhos também. E onde Jesus estiver, estaremos com Ele.


Satanás não quer que participemos dessa graça. Então, ele faz do pecado algo gostoso, para que os filhos de Deus caiam em suas armadilhas e que o lindo projeto do Senhor não se realize em nossas vidas.


O maligno faz de tudo para nos arrancar violentamente das mãos de Deus e nos escraviza no pecado e nos vícios. Ele não nos quer a serviço de Jesus. Não podemos ser tolos, porque somos um maravilhoso presente do Pai para Seu Filho. Precisamos estar sob o domínio de Jesus.


(Trecho do livro "Céus Novos uma Terra Nova" de monsenhor Jonas Abib)


Monsenhor Jonas Abib


Levanta Juventude Católica, não deixe as coisas do mundo acabarem com seu coração, não deixe o pecado te corroer, eis o tempo novo, o tempo da conversão!


Apressai-vos em assumir vossos postos, ampliai a vossa visão.


Apressai-vos em assumir vossos postos.


Foi Deus que ordenou e nós temos que obedecer, o Senhor.

Levantemos a nossa pátria do seu abatimento espiritual.

Lutemos por nosso povo e também por nossa religião.

Jovens Sentinelas da Manhã!

segunda-feira, 3 de maio de 2010

O Amor de Jesus

Você já parou e pensou na qualidade do amor de Jesus Cristo por você?

Responda então:
E o teu amor por Ele, como anda?

Orai e vigiai, para não seres pego de surpresa!

Só em Jesus encontramos o amor que satisfaz.
Busque-O! ... Encontre-O! ... Ame-O!

Diga sempre:
Jesus, eu confio em Ti, no Teu amor por mim!
Obrigado Jesus por tanto amor.
Amor verdadeiro, único e sem igual.

domingo, 2 de maio de 2010

Amai-vos uns aos outros...


No 5º Domingo da Páscoa, o amor se faz presente em Eucaristia. Podemos notar claramente o mandamento que vem dela "Amai-vos uns aos outros", pelo o que ela já é em sua essência, Amor.

Quando estamos presentes na Eucaristia nos tornamos seres apaixonados por esse amor maior e passamos a ser fortes para enfrentar nossas dificuldades diárias, que de qualquer modo estarão á nossa espera, porem quando reforçamos semanal ou diariamente esse amor através da Eucaristia estamos prontos para tudo. Olhar para frente, e não desviar do foco que é Jesus, ele é a nossa motivação para superar nossos problemas.

A Eucaristia proporciona e reúne a comunidade, é por ela que a comunidade acontece, ser comunidade pelo projeto de Deus e mais que isso devemos ir além do agora, temos que ver o projeto acontecer em nossas vidas. Como? Anunciando!

Anunciar e proclamar em todos os momentos o projeto de Deus do qual você é parte integrante, e para isso devemos ser criativos e usar os meios que estão disponíveis: Orkut, Email, Facebook e etc. Nesse anúncio da palavra de amor para o mundo, provocamos uma nova perspectiva de vida na sociedade moderna, é como um abrir de olhos, Aí está Ele é o Senhor!! Ele está aqui por Ti.

Anunciar o Senhor da sua vida através da maior prova de amor :
A Eucaristia.

Referências Bíblicas:

At. 14, 21b-27
Sl. 144
Ap 21, 1-5a
Jo 13, 31-33a.34-35

Congresso de Leigos


O Manual do Primeiro Congresso Arquidiocesano de Leigos de São Paulo, convocado oficialmente e aberto no dia 25 de janeiro de 2010, o Congresso tem como tema - "cristão leigos, discípulos e missionários de Jesus Cristo na cidade de São Paulo", e como lema - "vós sois o sal da terra; vós sois a luz do mundo". A grande meta é promover uma reflexão ampla sobre a vida e missão dos leigos na Igreja e no mundo, para um novo despertar o laicato.

Mateus 5, 13-16
Vós sois o sal da terra; e, se o sal for insípido, com o que se há de salgar? Para nada mais presta, senão para se lançar fora e ser pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas, no velador, e dá luz a todos que estão na casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai, que estás no céu.

Seria de grande importância que trabalhassem esse documento em vossas casas, com a família reunida e postassem suas respostas a esse exercício de reflexão.

1. O que você entende por cristão leigo?
2. Você se considera sal da terra e luz do mundo?
3. Hoje é possível mostrar o rosto de Deus na cidade em que habita?
4. Para você, quem é o povo de Deus?
5. Você como cristão se sente convocado (pertença da Igreja)?

Daremos continuidade a reflexão a cada domingo com um novo capítulo do documento.