Está muito perto a Páscoa, festa da vida, da liberdade e da dignidade da pessoa humana que não se deixa escravizar por nada, nem por ninguém.
A Páscoa é uma provocação a sempre pensar que alguma coisa ou algo ainda não está plenamente dignificada, assim sou chamado a construir. Três tentações podem impedir o bom desenvolvimento desse processo. Primeiro a de tentar transformar o passado com a violência do hoje, transformando pedras em pão. Passado é passado. No presente, ter a tentação de não estar atento aos desafios apresentados na história diante dos “novos deuses” ou pelo menos “novos desejos” que vão sendo propostos para nós. A resposta é o discernimento. E num futuro, ter a tentação de atirar-se avidamente em busca de coisas que atrapalham a vida. O futuro precisa ser construído com as possibilidades que nos são dadas em nossas próprias mãos.
Sendo assim, a Páscoa (passagem) me leva a pensar que sou no tempo presente um construtor de dignidade, percebendo o que ainda não está plenamente construído na história do hoje. A verdadeira vida ainda nos desafia a pensarmos sempre na formação integral da pessoa humana, para que ela mesma seja a promotora da vida, construindo um futuro mais solidário.
Desse modo, a reflexão proposta na Quaresma, como tempo de caminhada para a Páscoa, nos apresenta um cuidado todo especial para que juntos (por isso ecumênica), pensemos no que ainda não construímos como irmãos de maneira solidária em favor da formação integral da pessoa humana, para que os bens da criação possam servir a todos.
Temos ainda desafios não resolvidos e que precisam, enquanto caminhamos no meio desses desafios, serem construídos. Não podemos servir a dois Senhores, pois isso impede o bom discernimento de onde queremos estar na história diante das misérias humanas (“Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro” (Mt 6,24) . Precisamos pensar sempre que a economia solidária impulsiona a construir um novo modo de estar relacionado com as pessoas. A estratégia é "Colaborar na promoção de uma economia a serviço da vida, fundamentada no ideal da cultura da paz, a partir do esforço conjunto das Igrejas Cristãs e de pessoas de boa vontade, para que todos contribuam na construção do bem comum em vista de uma sociedade sem exclusão".
Sabendo então que Páscoa é mais um desafio a ser construído, pensemos então em nossas relações de cada dia como um grande cuidado “da obra de Deus”. Cuidado com as palavras, com os gestos, atitudes, para que eles não desdigam aquilo em que acreditamos e o que somos. A grande riqueza não está no saber ou no ter. A verdadeira fidelidade “econômica do mistério da Salvação” ofertada em Jesus está na capacidade de Ser, Acolher, Servir, Amar, Perdoar.
Desejo a todos os “Amados de Deus e Santos por Vocação”, um tempo frutuoso de discernimento em vista de um futuro cada vez mais marcado pela Graça e fidelidade ao Deus da Vida.
A Páscoa é uma provocação a sempre pensar que alguma coisa ou algo ainda não está plenamente dignificada, assim sou chamado a construir. Três tentações podem impedir o bom desenvolvimento desse processo. Primeiro a de tentar transformar o passado com a violência do hoje, transformando pedras em pão. Passado é passado. No presente, ter a tentação de não estar atento aos desafios apresentados na história diante dos “novos deuses” ou pelo menos “novos desejos” que vão sendo propostos para nós. A resposta é o discernimento. E num futuro, ter a tentação de atirar-se avidamente em busca de coisas que atrapalham a vida. O futuro precisa ser construído com as possibilidades que nos são dadas em nossas próprias mãos.
Sendo assim, a Páscoa (passagem) me leva a pensar que sou no tempo presente um construtor de dignidade, percebendo o que ainda não está plenamente construído na história do hoje. A verdadeira vida ainda nos desafia a pensarmos sempre na formação integral da pessoa humana, para que ela mesma seja a promotora da vida, construindo um futuro mais solidário.
Desse modo, a reflexão proposta na Quaresma, como tempo de caminhada para a Páscoa, nos apresenta um cuidado todo especial para que juntos (por isso ecumênica), pensemos no que ainda não construímos como irmãos de maneira solidária em favor da formação integral da pessoa humana, para que os bens da criação possam servir a todos.
Temos ainda desafios não resolvidos e que precisam, enquanto caminhamos no meio desses desafios, serem construídos. Não podemos servir a dois Senhores, pois isso impede o bom discernimento de onde queremos estar na história diante das misérias humanas (“Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro” (Mt 6,24) . Precisamos pensar sempre que a economia solidária impulsiona a construir um novo modo de estar relacionado com as pessoas. A estratégia é "Colaborar na promoção de uma economia a serviço da vida, fundamentada no ideal da cultura da paz, a partir do esforço conjunto das Igrejas Cristãs e de pessoas de boa vontade, para que todos contribuam na construção do bem comum em vista de uma sociedade sem exclusão".
Sabendo então que Páscoa é mais um desafio a ser construído, pensemos então em nossas relações de cada dia como um grande cuidado “da obra de Deus”. Cuidado com as palavras, com os gestos, atitudes, para que eles não desdigam aquilo em que acreditamos e o que somos. A grande riqueza não está no saber ou no ter. A verdadeira fidelidade “econômica do mistério da Salvação” ofertada em Jesus está na capacidade de Ser, Acolher, Servir, Amar, Perdoar.
Desejo a todos os “Amados de Deus e Santos por Vocação”, um tempo frutuoso de discernimento em vista de um futuro cada vez mais marcado pela Graça e fidelidade ao Deus da Vida.
Sempre. Mohomed Júnior
Que ideia boa a criação desse blog. Vou acompanhar sempre! abraços.
ResponderExcluirAdorei o blog. É uma maneira de nos sentirmos mais próximos. Abraços, Iraci e Cristina
ResponderExcluirParabéns Frei pela iniciativa e incentivo aos jovens de nossa comunidade.
ResponderExcluirAdorei o blog.
Abraços.
Maria Luiza